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Na capital, Porto Alegre, não há previsão para o retorno das aulas.
Na capital, Porto Alegre, não há previsão para o retorno das aulas.| Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

As comissões de Educação da Câmara e do Senado anunciaram nesta terça-feira (7) uma série de medidas para socorrer as escolas destruídas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul e avaliar os prejuízos causados na educação gaúcha.

As aulas estão suspensas desde a última segunda (29), devido às tempestades na região. Porém, a Secretaria de Educação do RS definiu que as aulas seriam retomadas nesta terça (7) em municípios menos afetados pelas enchentes. Na capital gaúcha, Porto Alegre, não há previsão de retorno.

Levantamento realizado pelas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) apontou das 2.338 escolas estaduais, 733 estão localizadas em 229 municípios, que foram afetados de alguma forma pelas chuvas. Desse número, cerca de 278 foram danificadas.

Já as escolas das redes privadas também suspenderam as aulas, devido ao impacto das fortes chuvas e a falta de energia em boa parte dos municípios. Algumas escolas, como o Colégio Anchieta, tem servido de abrigo para os desalojados.

As faculdades também optaram por cancelar as atividades até o dia 11 de maio.

No Senado, a Comissão de Educação aprovou proposta apresentada pelo presidente do colegiado, senador Flávio Arns (PSB-PR), para que as emendas de comissão do colegiado sejam exclusivamente destinadas ao estado do Rio Grande do Sul.

“Precisamos direcionar esses recursos especificamente para o estado do Rio Grande do Sul, de forma a agilizar na recuperação e reconstrução. (...) As emendas continuarão sendo executadas, porém essas emendas de comissão da CE serão direcionadas ao RS”, disse Arns.

A comissão também pedirá à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) informações sobre as condições das escolas no estado.

Já na Câmara, o presidente do colegiado, Nikolas Ferreira (PL-MG), também propôs a indicação integral das emendas para “reestruturar a educação do Estado que vive um cenário nunca antes visto na história”.

O parlamentar ainda sugeriu a criação de um grupo de trabalho para acompanhar de perto toda a reestruturação da educação do RS, colocando à disposição os deputados e equipe técnica da comissão. As sugestões serãocolocada em votação no colegiado nesta quarta (8).

“O objetivo do GT é, dentre outros, monitorar o andamento da reconstrução das escolas, propor soluções para os desafios e auxiliar na articulação entre os diferentes níveis de governos, União, Estados e municípios. O momento agora é de união e foco para ajudar quem mais precisa”, escreveu Nikolas.

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